quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Fotos da apresentação no Festival de Inverno de Ponte Nova ( 07 de agosto de 2009) / Crédito: Marcelo Carvalho









ENTREVISTA COM FABIOLA BUZIM

Entrevista publicada no dia 30/07 no site da prefeitura de Vitória(http://sistemas6.vitoria.es.gov.br/diario/noticia.php?idNoticia=1304) realizada pelos jornalistas José Carlos Mattedi e com a colaboração de Brunella França.


Quando foi o primeiro contato com o conto "Menina" de Ivan Ângelo?

Foi em 2002 quando estudava em Ouro Preto. Um amigo (que também é ator e diretor de teatro) me deu a tarefa de encená-lo, pois, para ele, o texto tinha muito a ver comigo. Me apaixonei na hora, mas neste período eu não consegui fazer uma boa adaptação. O texto ficou guardado por um tempo.

Como foi o processo de transformação do conto em monólogo?

O texto é forte e aborda temas como a infância, relação familiar, escola. O meu processo foi agregar ao texto histórias minhas e de algumas pessoas. E partir para uma busca em transformar o texto do Ivan Ângelo numa estrutura menos narrativa. Muitas imagens sugeridas foram transformadas em ação no teatro.

Outro processo foi o de ouvir algumas crianças sobre o que significava a palavra "desquitada". Isso me ajudou bastante a entender um pouco do universo da Ana Lúcia e o seu medo do significado da palavra. Ouvi uma criança dizer que desquitada significava "puta". Imagina isso hoje, que nem se usa mais a palavra desquitada, e, sim, separada. Mas demonstra que ainda existem preconceitos que precisam ser quebrados.

Alguns casos contados no texto são verídicos, por exemplo, a menina que se esconde no guarda-roupa e a lembrancinha com a camisa do pai. Mas na adaptação a minha preocupação maior foi a de não deturpar a história do Ivan. Os elementos agregados tiveram um peso de complementação daquele universo proposto pelo autor. Apresentei a adaptação para o Ivan e ele gostou muito.

Como foi a preparação para a peça?

O processo de montagem durou 15 meses e muitos profissionais foram chamados para colaborar. Mesmo sem patrocínio para a montagem, eu consegui reunir pessoas interessadas no trabalho. Quem chegava se apaixonavam pelo texto e pela proposta, e isso tornava o processo mais fácil.

O processo de montagem se baseou numa pesquisa sobre como íamos contar a história da Ana Lúcia. Como a Virginia Jorge é cineasta, há um naturalismo forte em cena. Eu converso com a plateia, contando e vivendo a história. No período de preparação, fizemos uma pesquisa corporal com o Leonardo Patrocínio. Ele me ajudou muito na mímica. O figurino foi concebido pela Luiza Fardin e inspirado no Parangolé, que é uma obra do artista plástico Hélio Oiticica. É uma obra que se transforma, assim como a personagem em sua busca por conhecer mais. O Juliano Gauche colaborou com uma trilha original, o que agregou valor espetáculo.

É um espetáculo influenciado pelo Teatro Essencial e o peso do espetáculo está na minha interpretação. De modo que se não tiver nenhum outro elemento (luz, trilha ou até mesmo o figurino), o espetáculo pode acontecer. Mas, acima de tudo, foi um projeto feito com muito carinho e cuidado. Resultou num espetáculo simples e bonito.

[q]

A Fabíola tem algo da Ana Lúcia? Qual sua relação com a personagem?

A minha mãe também foi costureira e não fui criada com um pai. Na escola também passava pelos mesmos problemas. É engraçado como nos vemos nos personagens.

Por onde já viajou com a peça?

Nossa circulação começou em dezembro de 2007 e passamos pelo Teatro de Viana, Fafi, Cecri Serra, Teatro Galpão, Projeto Casa Brasil, Cecri do Morro do São Benedito, Presídio Feminino em Tucum e Festival de Teatro de Rua em Resende (RJ). Vamos nos apresentar no dia 7 de agosto no Festival de Inverno, em Ponte Nova, e ficaremos em cartaz no Sesi do Rio nos meses de setembro e outubro deste ano.

O que você sente de resposta do público ao espetáculo?

O espetáculo é sempre muito aplaudido e o público se emociona bastante. Tem casos de pessoas que desabam a chorar na plateia. Isso é muito legal. Mas o espetáculo tem a pretensão de tocar, emocionar e de ser bonito.

O que você aprendeu encenando esse texto?

Se tiver alguma dúvida, pegue um dicionário! (risos) Agora sério. É um texto poético e doce. Eu sempre me lembro da minha infância. Mas, de fato, depois desse espetáculo comecei a valorizar mais a relação com minha mãe e minha família.

E, como atriz, é um grande desafio fazer um solo, mas ao mesmo tempo prazeroso ver a reação da plateia, ver como eles se relacionam e se identificam com o texto. Os adultos mergulham numa sessão de nostalgia e as crianças se vêem em seu presente. É muito bom proporcionar isso.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

VIRADÃO CULTURA




O movimento Atuação está organizando a 1ª VIRADA CULTURAL.

O evento ocorrerá do dia 30/06 a 05/07 no Teatro Galpão.

É uma Mostra de espetáculos de teatro associada a outras atividades artísticas. O bar do teatro ficará aberto até a meia-noite de cada dia, haverá também um bazar cultural e música e poesia na área externa do Teatro após cada apresentação teatral.

A Virada Cultural visa divulgar a produção teatral do ES e levantar recursos para as ações planejadas em prol de toda a categoria de artistas e técnicos das artes cênicas e do audiovisual.

PROGRAMAÇÃO

DIAS: 30/06 A 05/07/09
LOCAL: Teatro Galpão, av. N. Sra. Da Penha, 2490 (em frente ao Supermercado Wall Mart).
TELEFONE: 3084-6650 / INFORMAÇÃO: 88199129

VALOR DO INGRESSO PARA OS ESPETÁCULOS: 5 REAIS

PROGRAMAÇÃO:
30/6 - terça -20h30min - Dinossauros ...ou ainda é hoje
01/07 - quarta -20h30min - O Figurante Invisível
02/07 - quinta - 20h30min - Os Mendigos e o Pato do Imperador
03/07 - sexta - 20h30min - Rosas Brancas para Salomé
04/ 07 - sábado –
16 h - Cantantes e Brincantes
18h30min h - Os Coveiros
20h30min - Crônicas da Razão Cômica
05/07 - domingo –
16 h - Será que existem bruxas roubando a nossa infância?
18h30min - O Pequeno Circo e Outras Criaturas
20:30 - A Menina

quinta-feira, 30 de abril de 2009

segunda-feira, 27 de abril de 2009


Espetáculo emociona platéia
no presidio em Tucum/ES


Foram duas apresentações (11/2 e 05/3) somando um público de 300 pessoas. E a platéia formada essencialmente por mulheres. O Presidio Feminino em Tucum foi "invadido" pelas perguntas "existencias" de Ana Lúcia, compartilhando com sua busca.





Critica Publicada no jornal A Gazeta

domingo, 15 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Ronald Carvalho


Ivan Angelo e eu temos duas coisas gritantes em comum, literatura e cabelos brancos. Uma oculta, o amor pela linguagem. Não a língua, esse fenômeno passageiro que, à vezes expressa a linguagem. Nos cruzamos na USP e na Revista Senhor, em São Paulo, na década de oitenta e foi muito bom descobrir o escritor e o ser humano. A “menina” tem tudo isso. Literatura, cabelos brancos, linguagem, língua e o ser humano que é o Ivan. A língua paralítica, o que é o significado e o significante? Desquitado? Deste lado, disque e tarde, diz que é tarde? Para onde vão as pessoas desquitadas? Afinal é pela palavra que se descobre o conhecimento, é pela palavra que se descobre o sofrimento. Até o amor. A descoberta da menina é a palavra que salva. A palavra que mata. A palavra que revela. Quase psicanalítica. A palavra de Ivan Ângelo. Ou anjo?

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

MENINA

Ivan Ângelo

Sentar-se, concentrada, contar ate um número, por exemplo dez, ou doze, e esperar agudamente um acontecimento importante, era seu exercício mais impreciso, mais despido de maldade, porque ela não escolhia o que ia acontecer, só fazia acontecer.
Havia outros, menos intensos: gritar “aaa” de olhos fechados e, abrindo-os, esperar que tudo houvesse desaparecido; colocar a mão molhada na testa e acompanhar aquele sangue mais frio passeando pelo corpo; imóvel e muda, obrigar a fruteira de cristal brilhante a estilhaçar-se no chão com a força do pensamento; passar sem comer um dia inteiro para preocupar a mãe e ouvir deliciada: “Ana Lúcia, você me mata!”
Entretanto, era o esperar que algo importante acontecesse quando contasse até doze ou dez que lhe dava aquele segundo de vida intenso do qual ela saía sempre um pouco mais velha, e apressava a sua respiração, como um cansaço ou um beijo de Guilherme em Nilsa. Horas depois, ou nos dias seguintes, quando ouvia as pessoas grandes conversarem segredos ou comentarem graves um fato recente, dizia-se plena de poder, ela mesma perplexa ante suas possibilidades: “Fui eu. Fui eu que fiz.”
Achava péssimo ir à escola, a professora era horrível. As coisas de que mais gostava: pensar sem ninguém perto porque aí podia ir avançando até se perder, brincar de santa, dormir, comer doce. Bom mesmo era fazer nada, nem pensar, mas isso só às vezes conseguia, e era impossível gozar o momento, sempre passado. Pois quando o sentia, ele já acabara: ela começara a pensar. Ter aquilo na mesma hora seria morrer? Perturbava-se ela com o pensamento, cada vez sabendo mais.
Sim, cada vez sabendo mais. Sempre sentira esse mistério: não ter pai. Ela, que podia tanta coisa, afinava-se embaraçada de não conseguir dizer “papai” do modo de Titã ou Nina. Era a única coisa que faziam melhor do que ela, dizer “papai”. A diferença talvez só ela percebesse, sutil. Sentia que pai era uma coisa que se tem sempre, como mãe, ou roupas. Titã e Nina sabiam que aquela era uma vantagem:
_ Quede seu pai, Ana Lúcia?
_ Está viajando.
Disseram-me isso, já tinha escutado ou inventara?
Ah, cada vez mais, sempre mais.
Guilherme e Nilsa não se beijavam perto da mãe. Se ela chegava, as mãos ficavam quietas nas mãos, a respiração ficava mansinha e não havia mais nada de interessante para olhar da janela do quarto. Beijar devia ser proibido. Ou pecado. Sabia mais. Sempre mais.
_Ana Lúcia, seu pai ainda ta viajando?
_ Está.
_ Mentirosa. Sua mãe é desquitada.
Ficou imponente diante da palavra desconhecida. Uma coisa nova, ainda não podia saber de que lado olhar para possuí-la toda. Desquitada. Desquitada. Jamais perguntaria a Tita, era uma alegria que não lhe daria.
Ficou uns instantes sem saber como sair ilesa dessa armadilha. Tira corda e brilhante de prazer na as frente.
_ E o que é que tem isso?
Tita desmontou como um quebra-cabeça. Ana Lúcia balançara o tabuleiro. Jamais teria medo da Tita, ela sempre dependia demais das coisas fora dela, de um gesto, de uma palavra como desquitada ou parto.
Desquitada. Passou dias tentando solucionar sozinha. Seria uma coisa como burra, feia? Não, não parecia. Flor? Flor parecia, mas não explicava nada: orquídeas, rosas, sempre-vivas, desquitadas... Parecia. “Mentirosa! Sua mãe é desquitada.” Tita dissera como quem diz o quê? O quê? Sem vergonha. Sim, como quem diz sem vergonha: olhando de frente e esperando um tapa.
Nesses dias amou a mãe com muita força, amou-a até sentir lágrimas, defendendo-a contra a palavra que poderia feri-la: desquitada, sem vergonha. Pensava a palavra de leve, com receio de ferir a mãe. Experimentava, baixinho, torná-la mais suave, molhando-a de lágrimas e amor: desquitadinha, sem vergonhinha. Mas a palavra sempre agredia, sempre feria.
Sentada no chão, picando retalhinhos de pano com a tesoura, amava a mãe intensamente, enquanto ela costurava rápida, bonita mesmo, com aqueles alfinetes na boca. Chegava alguém para provar vestidos, a mãe mandava-a sair. Era feio ver gente grande mudar de roupa, a mãe dizia. Saía contrariada por deixá-la exposta à palavra, em perigo. Abria-se a porta, ela entrava de novo, amando, amando.
Estava cansada dessa obrigação e só por isso duvidou de si, subitamente um dia ao tomar leite para dormir: desquitada podia ser como sem vergonha! Podia até ser pior, e quem sabe podia ser melhor. Respirando fundo e observando-se, ela seguia pronta para novas descobertas. Refugiou-se no sono.
No dia seguinte recomeçou. Mais uma vez preocupava-se com a palavra, agora não nova, mas mistério, sombra. Não se arriscava a dar um palpite, havia o perigo de outro engano.
A professora feia! Pergunta no fim da manhã, recolhendo os cadernos, se alguém tem alguma dúvida. Ana Lúcia acende-se emocionada. Por que não a professora? Talvez ela fosse boa, talvez dissesse logo o que é desquitada, talvez dissesse na mesma hora, sem muitas perguntas como por que você quer saber de uma coisa dessas. Levanta-se tímida, insegura. Já de pé, desiste, e não sabe se senta ou chora.
_ O que é, Ana Lúcia?
A voz da professora, mansa, mas não ajudando. Não pergunto, não pergunto – teima Ana Lúcia, ganhando tempo.
_ O que é? – a voz insiste.
As meninas riem, insuportáveis. Helenice e seus dentes enormes impossibilitando tudo. Ana Lúcia sente que vai chorar. Estar perto da mãe é o que mais deseja.
_Sente-se – ordena a professora irritada.
A máquina de costura avançava decidida sobre o pano. Que bonita que a mãe era, com os alfinetes na boca. Gostava de olhá-la calada, estudando seus gestos, enquanto recortava retalhos de pano com a tesoura.
Interrompia as vezes seu trabalho, era quando a mãe precisava da tesoura. Admirava o jeito decidido da mãe de cortar o pano, não hesitava nunca, nem errava. A mãe sabia tanto. Tita chamava-a de ( ) como quem diz ( ). Tentava não pensar na palavra, mas na mesma hora da tentativa tinha-as pensado. Oh, tudo era tão difícil. A mãe saberia o que ela queria perguntar-lhe intensamente agora quase com fome, depressa depressa antes de morrer, tnato que não se conteve e
_ Mamãe, o que é desquitada? - atirou rápida com uma voz sem timbre.
Tudo ficou suspenso, se alguém gritasse o mundo acabava ou Deus aparecia – sentia Ana Lúcia. Era muito forte aquele instante, forte demais para uma menina, a mão parada com a tesoura no ar, tudo sem solução podendo desabar a qualquer pensamento, a máquina avançando desgovernada sobre o vestido de seda brilhante espalhando luz, luz, luz.
A mãe reconstruiu o mundo com uma voz maravilhosa e um riso:
_ Eu precisava explicar mesmo para você a situação. Mas você é tão pequena.
Olhou a filha com carinho, procurando o jeito mais hábil. Pouco mais de sete anos, o que poderia entrar naquela cabecinha?
_Desquitada é quando o marido vai embora e a mãe fica cuidando dos filhos.
Pronto, estou livre – sentiu Ana Lúcia. Desquitada, desquitada, desquitada – repetia sem medo. Sentia-a se nova e completa. Alegrou-se por não precisar amar a mãe com aquela força de antes. Sendo apenas uma menina poderia cansar-se e então o que seria da mãe? Bom que desquitada não fosse um insulto. Bom mesmo. Deixava-a livre para pensar e não pensar, coisa tão difícil que...
_ Marido é pai? – ela quis confirmar, conquistando áreas que outras crianças tinham naturalmente. A mãe sorriu e confirmou.
Tita sabia dizer “papai” porque a mãe não era desquitada – ia Ana Lúcia aprendendo, descobrindo. Havia muita coisa em que pensar naquela conversa. Por exemplo: o que ela chama de marido é o que eu chamo de pai. Essa é a diferença entre mãe e filha.
Ela sabia cada vez mais.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Foto: Leonardo Merçon









Como surgiu "A Menina"








Já tem um tempo que isso aconteceu. Eu estava em Ouro Preto estudando e meu grande amigo Tatu Penna me entregou o conto "A Menina" do jornalista Ivan Ângelo e disse: "Quero ver você fazendo esta menina!"...Na época, e isso foi em 2002, eu tentei. Juro que tentei adptar o texto para o teatro, mas não consegui. Foi preciso passar quatro anos. Eu havia terminado de ler o livro "A porta aberta" do Peter Brook e então fui invadida pelo desejo de me exercitar como atriz, em um solo. Automaticamente peguei o texto, sentei em frente ao computador e achei o "molde" daquele monólogo. Foi incrivel! Não tem aquela coisa de que "tudo acontece na hora certa"? Então. Só sei dizer que o texto fluiu.Tendo um texto e lógico, a atriz (hehehe) fui em busca de uma equipe. Algumas pessoas foram convidadas e infelizmente não puderam participar. Neste meio tempo eu tive a oportunidade de trabalhar com a Virginia Jorge. Ela estava fazendo assistência de direção na motangem do espetáculo "Um forte cheiro à maça". O que posso falar da Vivi sem ser puxa saco ou tendenciosa?Dificil tarefa. rsrsrs. Mas de uma coisa eu tive certeza neste contato: era ela que tinha que me dirigir! A Vivi tinha toda a sensibilidade que o texto pedia. Temos o costume de falar que o espetáculo está muito "mulherzinha". Então. Era isso. O convite foi aceito e começamos uma caminhada engraçada, descobrimos afinidades e no meu ver, temos uma parceria incrivel. O Resultado do trabalho vocês verão no palco. Por enquanto não temos datas de estréias, até pq o projeto precisa de patrocínio para circular. Mas, já estamos nos apresentando informalmente. A primeira apresentação foi no projeto so CECRI, no Morro do São Benedito. Foi muito bom! A presença de um público é fundamental para o crescimento do espetáculo. Neste encontro é que acontece de fato o teatro. Eu "teatrei"...rsrsrAlém da Virginia outras pessoas maravilhosas estão no projeto, como a Luiza Fardin que criou o figurino e o cenário. Fernanda Butiar que fez uma pesquisa com sons. Toninho dos Anjos que está criando a iluminação. A Bianca Pimenta que fez as fotos (maravilhosas!). Antônio Júlio que me ajudou no projeto gráfico. Alice que pegou, literalmente, a produção. O Juliano Gauche que fará a trilha (uma trilha original!!) e outros que estão presentes sempre e torcendo muito: Cintia, Fabricia, Felipe DalOrto.




A Menina está crescendo...outro dia falo mais sobre o processo de criação artística.