quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Considerações finais e agradecimentos

Amigos patrocinadores,


Encerramos a temporada do espetáculo A Menina no Teatro SESC Rio Casa da Gávea no dia 28 de agosto. Não tivemos a casa cheia todos os dias, mas a temporada foi muito especial para nossa equipe e para mim. Avalio como especial, pois conseguimos algo considerado “quase impossível”.  

Quando comentei com algumas pessoas que gostaria de produzir a temporada no SESC Rio Casa da Gávea através de patrocínio colaborativo fui muito criticada. Muitos duvidaram, pois seria mexer no “bolso dos outros” (a parte mais sensível do ser humano! rsrsrs).
Mas eu não poderia ficar com os braços cruzados, esperar alguma coisa acontecer, esperar o projeto ser aprovado em alguma lei (o que já estamos tentando há um tempo). Não queria deixar o projeto na gaveta. Alguma ação deveria ser feita.

Sempre ouço que devemos correr atrás do que queremos, e que não devemos desistir de nossos sonhos, que temos que lutar.
Mas me questiono: “quais armas são válidas nessa guerra?”.

Cada um define as suas “armas”. Pois, foi isso que resolvi fazer... Fazer  e acreditar que iria acontecer.

E aqui, gostaria de frisar que nada disso seria possível se vocês não tivessem acreditado comigo e mostrado tanta generosidade e desprendimento.
E foi maravilhoso sentir o apoio de vocês!

Não arrecadamos apenas dinheiro para custear a temporada. Acho que de forma direta (e indireta) fomos responsáveis por despertar nas pessoas o sentimento de que é possível.
Se não existem caminhos prontos, vá lá, crie o seu!

Eu aprendi algumas lições. Aprendi que não devo ter medo de tentar, algumas vezes é preciso sonhar alto, sim.
Aprendi que o inesperado acontece, e nesta ação alguns patrocínios vieram de fontes impensadas (pessoas que não me conheciam, mas de alguma forma foram estimuladas). 
Algumas vezes eu duvidei que fosse conseguir, mas tive a sorte de ter amigos que me apoiaram e patrocinaram, mesmo não concordando comigo.

 E eu tive a sorte de ver a linda força desta multidão. A minha recompensa foi ver pessoas diferentes torcendo por algo em comum.
  E é uma sensação gostosa de que é preciso continuar acreditando. Minha fé em minha profissão foi renovada.

Mais uma vez agradeço a todos vocês!

E finalizo com as palavras do Mário Quintana ao falar sobre as utopias: “Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos, se não fora a presença distante das estrelas!”.


Beijo para quem é de beijo
abraço para quem é de abraço
nada para quem não quer nada.


Fabiola